terça-feira, 25 de outubro de 2011

Destino

Destino...
Palavra que até à bem pouco tempo não entrava no meu dicionário. Sempre fui do tipo de pessoa que não acreditava no destino, e que vivia a vida consoante as minhas próprias leis.
No entanto, num passado recente, a palavra destino começou a fazer mais sentido para mim. Digamos que conheci o meu destino no mês de Setembro do ano de 2010, e mal sabia eu que esse era o meu destino, que era aquilo por que tanto ansiava desde à muito tempo.
Bastou uma primeira reacção para perceber que o contacto que tinha começado nesse mesmo mês estava destinado a ser algo de inesquecível, algo de extraordinário e importante na minha vida.
Depois de algumas conversas senti uma proximidade e uma intimidade com esse destino que nunca tinha encontrado em toda a minha vida, uma relação difícil de explicar e bastante complicada, no entanto, uma relação da qual eu não estaria disposto a abdicar.
No entanto, a vida não é um mar de rosas, e o destino pregou-me algumas rasteiras, assim como eu, passado uns tempos, preguei também algumas rasteiras a esse mesmo destino, ainda assim, o destino é algo que nos está destinado aconteça o que acontecer, e em Outubro de 2011, tive a certeza absoluta de que não iria deixar que o meu destino fugisse outra vez, e então agarrei-me a ele com unhas e dentes e não faço intenções de o deixar escapar novamente.
Tomei a decisão de viver o meu destino, de seguir a minha caminhada pela vida de mão dada com ele, porque sei que ele esteve toda a vida à minha espera assim como eu estive à espera dele, e se depois de tanta complicação e pressão o meu destino não mudou e esteve sempre lá, é porque sem sombra de duvidas, o destino que conheci finalmente em Setembro, era mesmo o destino da minha vida.
Por isso, não devemos ignorar a palavra destino, ou simplesmente riscá-la do nosso dicionário, porque um dia ele pode bater-nos à porta sem nós estarmos à espera...

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